O Ato de Escrever
- António Vilhena
- 23 de mai.
- 2 min de leitura

É interessante o processo de quem escreve – textos, cartas, artigos, reportagens, letras
musicais, discursos etc., etc.
Cada um tem, eu diria, uma forma especial de o fazer. Cada um tem um tempo de maturação. Cada um recorre, ou não, a determinados artifícios que acabam muitas vezes por se incorporarem à personalidade. O ato criativo da escrita passa também pela qualificação se se tratar de assuntos específicos, técnicos ou muito técnicos.
Será que poderíamos dizer que a cada tipo corresponde uma personalidade? É bem
possível que sim! Será que o que nos cerca interfere no processo? É bem possível que sim! Será que somos levados, fruto de uma dependência, a escrever o que outros querem ler ou saber? É bem possível que sim!
Seja qual for a forma, o processo criativo, a determinação de cumprir dever, a escrita é e continuará sendo um meio de comunicação que, em muitos casos, transcende imaginações
e noutros informa; possibilitando crescimento e evolução.
Todos estes pensares que até podem ser um mito, me transportam para a curiosidade de como é o escrever de um poeta, de um filósofo, de um romancista, de um magistrado, de
um político (senador, deputado, governador, prefeito, vereador) de um profissional da escrita discursiva.
Acredito que em alguma ocasião, independentemente o querer, o estar disposto, o saber, terão que escrever, transformar em palavras razões, expor ideias e se, por ventura, a tarefa é acima de sua intelectualidade, talvez fosse melhor recorrer a quem esteja mais preparado, entenda melhor o ou os contextos, evitando-se dessa forma deturpações e até demagogias.
O saber falar (oralidade) não necessariamente pode ser traduzido como o saber escrever. Temos oradores renomados que poderemos dizer serem medíocres como escritores, sendo o contrário também uma verdade.
O que me levou a escrever este texto? Leituras, leituras e mais leituras, de diversas áreas e temas, além da curiosidade de saber, caso haja retorno a este escrito, de como é o processo que cada um usa.



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