Todos nós
- António Vilhena
- 14 de mai.
- 1 min de leitura

Todos nós temos opinião – sobre isto ou aquilo.
Todos nós temos segredos – pessoais ou do vizinho.
Todos nós temos medo – do hoje e do amanhã.
Todos nós temos alegrias e tristezas – das lembranças e dos acontecimentos.
Todos nós temos esperança pelo que há de vir.
Todos nós queremos, bendizemos, sonhamos e realizamos.
Em todos nós há um sentir de mudança, há vontades que queremos que aconteçam, há um infinito de ajuda, há um bem querer.
Mas no espectro do olhar em volta, tão pouco vemos e tão pouco nos é mostrado.
E se cada um ouvisse mais, falasse menos, participasse preferencialmente, comungasse com o outro, construísse pontes?
É bem possível que o dia, os dias sejam de encantamento pelo que estamos fazendo hoje, pela vivência com ética, pela política exercitada, pelo transbordamento das ações, pelos sorrisos dos que nos cercam, pelo olhar respeitoso de quem não nos conhece, pela certeza do bem servir, pelas mãos estendidas e pelos bem hajam recebidos e distribuídos.



Comentários