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Lucubrações

  • Foto do escritor: António Vilhena
    António Vilhena
  • 25 de abr.
  • 1 min de leitura

A imposição de vontades pessoais leva a que possamos considerar o impositor como um indivíduo nada plural, com medos do debate e sem visões de futuro. O pragmatismo é o evangelho das ações e o compartilhamento de favores é o mantenedor do obscurantismo declarado e imposto.




A história mostra-nos que sempre houve homens discordantes do status quo e que o pensar em como modificá-lo variava de acordo com a época vivida – traições, conversas de alcova, revoluções e quaisquer outros que permitissem alcançar o objetivo.

Mas, a história mostra-nos também que há evolução no “pensar” o que possibilitou a existência de uma nova ordem de procedimentos. O falar em praça pública ou em fóruns, ouvir o outro independentemente o lugar criaram uma consciência crítica que, a cada movimento, fica mais consistente, mais abrangente, mais democrática. A aceitação da espera ficou mais fácil, menos resistente ao tempo, mais flexível. Ditaduras e democracias vão-se sucedendo, posições convergentes e antagônicas coexistem e, por maior que seja o esforço, sempre assim será.

O sopro dos ventos parece influenciar as vontades, mas é a ganância, o fervoroso apego ao mando, o egocentrismo, o destilar palavras que objetivamente fazem com que escolhas sejam feitas.

Sempre teremos e haverá um quê de discórdia, de não concordância. É nessa hora que as motivações afloram e o pensamento deverá encontrar nas raízes o que de melhor, digno, respeitável, nos foi passado para que então a mudança seja consciente, verdadeira, fraternal.

 

 
 
 

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