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Genealogia - uma proposição

  • Foto do escritor: António Vilhena
    António Vilhena
  • 16 de mar.
  • 2 min de leitura



Quem já não se perguntou a respeito da origem e linhagem da família?

Nomes, sobrenomes e apelidos, lugar ou lugares onde acontecimentos como nascimento, casamento e morte se concretizaram, fazem parte do universo a respeito da nossa ancestralidade e da relação entre as diferentes gerações, que tanto aguçam a curiosidade, levando-nos ao querer saber.

Para nascermos foram necessários: 2 pais, 4 avós, 8 bisavós, 16 trisavós, 32 tetravós, 64 pentavós, 128 hexavós, 256 heptavós, 512 octavós, 1024 eneavós e 2048 decavós.

Quatro mil e noventa e quatro (4.094) antepassados em 400 anos aproximadamente e em apenas nas últimas 11 gerações, foram necessários para nossa existência – minha ou sua.

Isto devia nos fazer pensar...

De onde eles vieram? Quantas lutas lutaram? Por quanta fome já passaram? Quantas guerras viveram? Quantas paixões, quantas aventuras e quantas alegrias nos legaram?

Isto devia lembrar-nos o quão preciosa e única é a nossa existência. Cada um de nós carrega dentro de si a força e a história de milhares de vidas que nos precederam.

Se a história estuda o passado, analisa eventos, sociedades, culturas e transformações ao longo do tempo, então deveríamos acrescentar a cada nome que compõe nossa “Árvore Genealógica” o que cada um foi e realizou.

Talvez a proposição do acréscimo no ‘quem fui ou sou’ não vá de encontro à definição tradicional de genealogia, mas com certeza, para quem o fizer, trará uma clarividência e uma certeza às respostas das perguntas que nos levaram a pensar e refletir.

Ao mesmo tempo em que o núcleo de contatos é ampliado, outros elementos de pesquisa, como inventários, correspondências, fotografias, jornais e revistas, livros de história regionais ou locais, são acrescidos.

Por vezes formular e acompanhar a ‘linha do tempo’ faz-se necessário e por mais demorado que os resultados surjam, a satisfação em sua obtenção supera esperas e ansiedades.

A paciência deverá nortear as ações; a comprovação através de dados escritos é o ideal; a perseverança e o não esmorecimento são acalentadores; a partilha e comunhão são os elos de ligação entre tudo e todos.

Se nossos antepassados nos deixaram e transmitiram um legado, cabe-nos seguir exemplos e se possível ampliando informações.

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