Genealogia - recolha e pesquisa de dados
- António Vilhena
- 25 de mar.
- 2 min de leitura

Em textos anteriores era dito que a pesquisa de dados e informes para a elaboração da árvore genealógica não é nada rápida, muito menos fácil.
Além da consulta a igrejas, cartórios, sites, jornais e revistas, há as feitas a parentes, uns mais próximos e outros nem tanto assim.
A demora ou até a não informação, a princípio, de membros familiares contactados ilustra argumentos incompreensíveis para quem quer saber, mas justificáveis para quem é contactado.
Talvez seja o caso de dar uma boa explicação da necessidade na coleta de informes e no assumir o compromisso de que eles (os dados) serão usados exclusivamente na feitura da história da família (árvore genealógica) que após seu término uma cópia digitalizada será oferecida. Além disso, quem os solicita pertence à família ou é por ela indicado, não sendo, portanto, difícil a comprovação no interesse mostrado.
O custo de impressão de um trabalho desses, regra geral, não é pequeno.
Há que levar em conta a quantidade de informações e se estas serão apenas mostradas em mapas ou acrescidas da historicidade ou ainda de fotografias que podem ser em preto e branco, de cor ou mistas. Além do tamanho – livro – capa e tipo de papel são componentes da planilha de custo.
Relativamente ao levantamento familiar sou dos que pensa que todos os acontecimentos devem ser citados, se reais. Se sou viúvo e voltei a ter um relacionamento, qual o problema em dizê-lo? Se fui casado mais do que uma vez por que omitir? Se vivo em uma união estável, não há porque não informar. Se há filhos, seja em que circunstância for, seus registros devem constar.
Não se pode esquecer que quem nos sucede tem o direito de saber quem éramos e os laços que nos prendem.
A vida como as gerações que são dinâmicas, não toleram omissões.



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