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  • Rodrigo Vianna
  • 24 de fev.
  • 1 min de leitura



“Gosto de ficar olhando o mar…

Não, olhando não,

que isso seria reduzir meu ato.

Eu fico mesmo, é admirando o mar!

Seu tom de verde,

o reflexo dourado do Sol,

a poesia que chega de suas ondas…

Sim, o mar é um poeta!

Um poeta misterioso,

que deita seus cabelos de lado

para que ninguém possa segura-los…

Que incessantemente

permanece.

E entre a entrega e a captura,

o querer e o não querer

atrai a todos para dentro de si.

Conhecedor de várias línguas,

construtor de várias histórias,

envolve e seduz.

Ele é doce e salgado,

inconstante, mas preciso,

é vários em um só.

Quantos corações cabem nessa vastidão?

Quantos não se perderam em suas idas e vindas?

Me pego a lembrar

do olhar do mar para mim,

do poema que me sussurra

e me assusta a facilidade

com que me entrego!

Ah, mar… ah, mar…

Me leva…

Me leva que em você

eu serei a eternidade! “

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